Vivemos uma crise de comunhão e amizade!
Nas igrejas, nas famílias, nas ruas, nas amizades e nas
famílias. O momento político, com eleições majoritárias todos os dias nos
jornais e nas redes sociais eletrônicas talvez não seja o principal culpado,
embora sirva de combustível.
A crise é espiritual, acima de tudo, pois estamos deixando
de obedecer às ordens de Jesus. Relaxamos com nossa comunhão com o pai e com o
próximo. O resumo básico da lei de Deus dada por Jesus e já presente nas
melhores interpretações do Antigo Testamento foram deixadas de lado porque
acumulamos mentiras, medo, ódio, mágoas e desobediências em nossos corações.
Como?
Acreditamos em notícias falsas e teorias de conspirações –
mentira, achamos que o sistema e o diabo podem prevalecer sobre a igreja que já
sobreviveu a muitas perseguições – medo. Aprendemos a odiar quem pensa
diferente da gente, ou é diferente ou não faz parte de nosso grupo. Falamos em
matar os que nos odeiam ao invés de amar os que nos odeiam. Falamos em bater na
face de quem nos agride mais do que em dar a outra face. Acusamos sem provas e
julgamos quem discorda de nós rotulando-os de insultos à integridade, intenções
e fé de nossos irmãos. Achamos normal matar bebês no ventre de suas mães.
Assim:
Está na hora de pregarmos menos a teologia da prosperidade
para pregar o amor de Cristo!
Chega de lutar por um candidato ou partido mais do que pela
presença de Cristo no coração!
Precisamos olhar o outro como gente pessoa que tem o direito
de pensar diferente de mim assim como Cristo respeita a nossa liberdade.
Temos que praticar mais a amizade, o perdão, a verdade do
que espalhar mentiras não comprovadas, controvérsias entre irmãos e amigos e ódio
e intolerância com quem fizeram nossos inimigos.
É hora de desarmar os corações, tolerar diferenças e
lutarmos juntos pelos objetivos que Cristo nos deixou. Estamos lutando mais por
agendas criadas pelos meios de comunicações, pelos marqueteiros de campanhas
políticas, pelos “ídolos” que criamos e veneramos como novos deuses.
A Igreja cristã foi muito perseguida pelo Império Romano e
cresceu muito, pois como disse Tertuliano ao escrever entre 150 e 220 depois de
Cristo:
O sangue dos mártires é a semente da igreja”
Quando em 315, com o Édito de Milão, Constantino o Imperador
Romano garantiu a liberdade para a pregação do Evangelho de Jesus Cristo sem perseguição,
a igreja se aliou ao Império e passou a cometer, no decorrer dos séculos, atrocidades
piores que os pagãos.
Quando chegaram ao Brasil, os primeiros missionários, por
volta de meados do século 19 (XIX) lutaram por um estado laico, democrático e Republicano,
pois entenderam que a separação de religião e política era saudável ao
Cristianismo.
Hoje. Pastores e membros, querem impor seus candidatos e partidos às ovelhas
de Cristo e a Igreja parou de pregar a Cristo para “evangelizar” suas preferências
políticas, seus preconceitos escondidos e seus ódios reprimidos.
É hora de voltar ao Evangelho de Jesus Cristo!
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