O coração maternal de Deus pai

“O SENHOR responde: “Será que uma mãe pode esquecer o seu bebê? Será que pode deixar de amar o seu próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês. “Jerusalém, o seu nome está escrito em minhas mãos; eu nunca esqueço as suas muralhas.” (Isaías 49.15–16, NTLH).
Jesus nos ensinou a chamar nosso Deus de Pai. Mas, ao examinarmos bem a imagem de Deus que o próprio Jesus nos dá, vemos que a paternidade sozinha não poderia expressar toda a grandeza do amor que Deus tem por seus filhos.
O Pai eterno também tem um coração materno!
Somente quando analisamos a paternidade e maternidade juntamente é que conseguimos chegar perto do que realmente significa o texto que diz: “Vejam como é grande o amor do Pai por nós! O seu amor é tão grande, que somos chamados de filhos de Deus e somos, de fato, seus filhos..” (1ª João 3.1a NTLH).
A imagem do cuidado de Deus por nós é comparada na bíblia, às vezes, ao amor de uma mãe. A Bíblia usa a metáfora materna de animais como a galinha e seus pintinhos, a águia que choca os seus ovos, a mãe que não se esquece de seus filhos...
“— Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja os mensageiros que Deus lhe manda! Quantas vezes eu quis abraçar todo o seu povo, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram!” (Lucas 13.34)
A família é o lugar onde experimentamos a paternidade e a maternidade nos nutrindo, ensinando, formando e conduzindo. Nossas mães são a expressão mais viva de amor que experimentamos ainda em tenra idade. O cordão umbilical nutre a nossa vida antes mesmo de nascermos e o leite materno nos dá saúde e vida antes mesmo que o amor paternal consiga nos alcançar. As primeiras marcas de amor que recebemos são de nossas mães. È claro que os pais também mostram o amor de Deus e têm papel importante na vida, formação, educação e caráter de seus filhos.
Entenda bem. A natureza de Deus reúne todos os atributos que o fazem agir paternalmente para conosco, nos adotando como seus filhos, dando-nos o privilégio de sermos chamados filhos de Deus, mas a paternidade humana sozinha não é suficiente para retratar tudo o que este relacionamento com Deus pode significar. Por isso, há momentos na Palavra de Deus, nos quais somente o amor materno pode ser usado “para que assim, junto com todo o povo de Deus, vocês possam compreender o amor de Cristo em toda a sua largura, comprimento, altura e profundidade.” (Efésios 3.18, NTLH).
Neste dia das mães, agradecemos a Deus por nos dar uma imagem tão viva de seu cuidado por nós: nossas mães, ou melhor, todas as mães do mundo. Até aquelas que não são mães biológicas, mas sabem adotar alguém, cuidar, acarinhar, beijar como uma mãe faz.
Estas mulheres maravilhosas foram postas em nossas vidas para nos ensinar o amor de Deus no carinho da família, na fraternidade entre irmãos e na maternidade, cujo dia, comemoramos hoje!
Feliz dia das mães!

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